Análise crítica do livro:
Quando o holocausto aconteceu, Anne Frank passava por uma das fases mais
difíceis e temidas por uma pessoa: a adolescência. Nessa fase, os hormônios
estão à flor da pele e ficar "trancada" em um esconderijo com os pais com
certeza não é a melhor opção.
Adolescentes da idade de Anne têm a necessidade de ver, de se comunicar e de interagir com outras pessoas, coisa que era difícil no contexto em que ela vivia. Ela ficava acuada, trancafiada, angustiada. Ela passou a ver o mundo com outros olhos, escrevendo um diário, que ela chamava de Kitty.
Anne, deixando-se levar pela curiosidade e pelas necessidades da adolescência, acabou caindo nas tentações de Peter e deu seu primeiro beijo, no sótão do anexo. Com o tempo, os dois foram se aproximando, os beijos ficaram mais frequentes, mesmo com Otto Frank, pai de Anne, não aprovando a relação. Anne dizia que Peter era o único que estava ao seu lado
quando passava por momentos difíceis. O carinho que ela criou pelo garoto foi
gigante.
Quando a família Frank foi descoberta, eles foram levados para um campo de concentração. Anne sofreu muito e morreu em 1945. Alguns historiadores afirmam que ela morreu pelo efeito do gás, mas alguns afirmam que ela morreu por causa da falta de higiene no campo de concentração onde ela estava.